É nesta quinta-feira, 6, às 16h, a abertura de um evento que promete levar a diversidade gastronômica e cultural ao centro de Manaus, o Festival Sabores, Cores e Sons, que acontecerá no Mercado de Origem da Amazônia, no Complexo Booth Line, até o próximo domingo, 9, sempre no horário das 10h às 22h.
Idealizado pela Agrifest, o evento visa promover a cultura local e a gastronomia amazônica gerando trabalho e renda, contruindo para atração de turistas ao centro da cidade e beneficiando, ainda, uma entidade ligada a causas sociais, no caso uma associação voltada para os cuidados com pessoas portadores de TEA – Transtorno do Espectro Autista.
Com entrada gratuita, o Festival oferecerá ao público amazonense as seguintes opções: gastronomia, artesanato, oficinas, bazar, empreendedorismo, música, dança, teatro, exposição fotográfica, arte, poesia, batalhas de rimas, espaço kids, sarau, distribuição de livros, literatura, atividades lúdicas para as crianças e um espaço para associação amazonense do espectro autista, que atende de 500 família na causa.
O local
O evento acontecerá no Mercado de Origem da Amazônia, um espaço turístico, gastronômico e cultural incrível da cidade, no antigo Complexo Booth Line, em frente à catedral de Nossa Senhora da Conceição, a padroeira do Amazonas, e bem ao lado do porto privatizado de Manaus.
Símbolo da economia amazonense durante o ciclo da borracha, o Complexo Booth Line foi construído no século XIX e possuía um conjunto de 17 edificações que abrigavam exportadoras, companhias de navegação e até agência bancária.
Inspirado na arquitetura portuguesa, o complexo ganhou popularidade na primeira metade do século XX, durante o processo de exportação em massa do látex da borracha, feito que ocasionou em um intenso desenvolvimento da região amazônica. Inicialmente, o Mercado de Origem da Amazônia conta com, aproximadamente, 300 permissionários, em um espaço que funciona todos os dias da semana, das 8h às 17h. Cada setor do empreendimento será inaugurado de acordo com o avanço das obras.
O projeto de revitalização do complexo é executado pelo Grupo Uai e Fundação Doimo, em parceria público/privada com supervisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan.